Geo Day 2024: Carbono Verde e Soluções Energéticas
February 26, 2024
Acesse as fotos e apresentações do Geo Day 2024
Palestras e debates sobre rotas e soluções energéticas a partir do carbono verde marcam o evento.
“O caminho da produção de petróleo sintético verde no Brasil está pronto”. A frase do CEO da Geo bio gas&carbon, Alessandro Gardemann, durante as palestras do terceiro Geo Day, realizado em Indaiatuba, a 100 quilômetros da capital São Paulo, deu o tom dos debates e palestras realizados ao longo da segunda-feira, 26/2, no evento promovido pela empresa para discutir desafios e oportunidades das novas fontes energéticas renováveis a partir do carbono verde.
Gardemann se referiu a estrutura produtiva disponível no Brasil e ao amplo acesso a matérias-primas orgânicas que poderiam ser usadas para substituir os combustíveis fosseis por alternativas similares de origem renovável. Trata-se de uma realidade que já está acontecendo por meio de uma série de iniciativas demonstradas durante as apresentações e palestras realizadas durante o evento.
Nesta edição, o GeoDay reuniu especialistas, reguladores e profissionais do setor de bioenergia para discutir tendências e perspectivas de futuro com foco no uso do carbono verde como instrumento da desfossilização da economia. O evento foi dividido em três blocos: inovação, soluções Geo e mercado.
Na palestra de abertura, Eduardo Falabella, coordenador da pós-graduação de engenharia química da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), mostrou o vasto campo a ser explorado para a substituição de fontes fósseis por biocombustíveis. Apresentou as diferentes rotas para o uso de matérias-primas orgânicas como fontes de carbono verde para produção de combustíveis do futuro descarbonizados. “A nova postura mundial reconhece a importância de uma visão ética e sustentável do planeta. Essa mudança torna o uso do carbono verde uma obrigação”, conclui Falabella.
Rogério Zampronha, CEO da Prumo Logística, detalhou a visão de futuro do Porto do Açu, empreendimento localizado no litoral fluminense e onde está sendo implantado um hub de transição energética. O executivo apresentou as oportunidades que se abrem com a indústria de baixo carbono e as diferentes soluções logísticas que passam a ser exigidas para transporte dos biocombustíveis e insumos energéticos do carbono verde.
Em 2023, a Geo e a Prumo iniciaram um estudo de viabilidade para instalação de uma planta de geração de biogás no porto-indústria ou em regiões adjacentes. Está sendo avaliada a instalação da fábrica e também o uso da infraestrutura logística de apoio do Açu, incluindo plantas de purificação, produção de biocombustíveis, liquefação e unidade de produção de hidrogênio de baixo carbono.
Durante o painel “Tendências regulatórias e oportunidades para a bioeletricidade”, Fernando Mosna, diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), abordou a liderança brasileira na geração de energia limpa, a partir de uma diversificada matriz com fontes hídrica, solar e eólica, além de biomassa e biogás. Para o diretor, a biomassa tem papel essencial na descarbonização da nossa matriz.
Giovane Rosa, CEO da Gás Orgânico, apresentou o bioGNL como alternativa para ampliar o transporte do biometano e os desafios para aumentar a escala de aplicações do energético. Outro assunto discutido foi o combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês). A palestra foi conduzida por Amanda Gondim, coordenadora da Rede Brasileira do Bioquerosene e Hidrocarbonetos Sustentáveis para Aviação (RBQAV). Ele apresentou o status atual do marco regulatório e as rotas tecnológicas válidas. A Geo bio gas & carbon está desenvolvendo uma planta de demonstração tecnológica para produção de SAF por meio do biogás, que deve iniciar operações até o final deste ano.
João Paulo Mesquita Villela, da área de Inteligência de Mercado de Gás e Energia da Petrobras, falou sobre os desafios para crescimento da cadeia de biometano. Um deles é a logística, já que a malha de gasodutos está concentrada no litoral do país. Para Villela, uma das mensagens é estar atento à produção descentralizada, que pode estar mais próxima de consumidores. Hoje, citou Villela, o Brasil tem 936 plantas de biogás e apenas 27 produzem biometano.
Soluções e mercado
Na segunda parte do evento, foram apresentadas soluções tecnológicas e projetos em andamento da Geo bio gas & carbon com parceiros. Com três usinas em operação e outras quatro unidades em operação, a Geo é uma empresa pioneira no desenvolvimento da cadeia de biogás e do biometano no País. Um dos seus diferenciais é o fato de fazer a biodigestão combinada de resíduos sólidos e líquidos, além de conseguir garantir uma oferta constante do energético, independente da safra. “A gente consegue fazer isso funcionar empregando alto nível de tecnologia e com controle sobre o processo e eficiência operacional”, explicou Guilherme Marangon, engenheiro de processos da Geo.
Jurandir de Oliveira, diretor Agrícola da Cocal, apresentou o case da usina de Narandiba (SP), a primeira com gasoduto dedicado ao biometano no Brasil. A unidade é uma joint venture da Cocal com a Geo. Oliveira mostrou os diferentes usos que a Cocal faz da cana-de-açúcar e de seus resíduos: produção de etanol, de açúcar, de CO2, de energia elétrica, de levedura seca e de biometano. "A gente acredita muito nesse modelo de economia circular, e a cana nos dá uma contribuição incrível", contou Oliveira. A Cocal produz hoje 33 milhões de metros cúbicos (m3) de biogás; e 9 milhões Nm3 de biometano.
Já Fabio Bearzi, diretor de Inovação da AESA, mostrou os benefícios da parceria com a Geo, que fornece biometano para sua fábrica de peças automotivas no Paraná. A empresa, que trocou o GLP – combustível fóssil – pelo biometano conseguiu evitar a emissão de 733 toneladas de CO2, desde outubro de 2022. A descarbonização da produção tem auxiliado a empresa na atração de novos clientes e na relação com instituições financeiras para obtenção de crédito.
Segundo maior consumidor de gás natural do Brasil, o setor de cerâmica está prestes a passar por uma grande transformação: substituir o combustível fóssil por biometano no seu processo produtivo. Foi essa a experiência que Benjamin Ferreira Neto, vice-presidente do Conselho de Administração da Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres) e da Aspacer (Associação Paulista das Cerâmicas para Revestimento), e Luís Fernando Quilici, diretor da Aspacer, contaram aos participantes do 3º GeoDAy. A meta é suprir 50% da demanda energética do polo cerâmico do estado de São Paulo até 2030. O projeto começa em 2025 a partir do uso de biometano por 10 plantas industriais. Hoje, o consumo total do setor é de 2 milhões de metros cúbicos/dias de gás natural.
Alexandre Alonso Alves, chefe geral da Embrapa, falou sobre biofertilizantes, a importância desses insumos para o crescimento do agronegócio. Atualmente, a dependência brasileira de fertilizantes chega a 90%.
A última parte do evento foi uma mesa com mulheres discutindo “Estratégias de Escalabilidade para um Brasil Renovável”. Na opinião de Leidiane Ferronato Mariani, sócia-fundadora Amplum Biogás, de Maria Eugênia Bonomi Trindade, especialista em Regulação da Arsesp (Agência Reguladora do Estado de São Paulo), e de Tamar Roitman, gerente executiva da ABiogás (Associação Brasileira de Biogás) um dos grandes desafios para o desenvolvimento do biogás e do biometano no Brasil é a definição de uma política pública para introdução desses novos combustíveis na matriz energética. “O governo tem um papel essencial no desenvolvimento de programas que fomentem essa cadeia produtiva”, comentou Tamar.

GEOMIT and Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA) have signed a Memorandum of Understanding (MOU) to jointly develop commercial-scale biogas and biomethane projects from sugarcane residues, starting with the Vale do Tijuco Project, located in the Triângulo Mineiro region of Minas Gerais. The initiative aims to supply competitive, low-carbon natural gas to local industries and transport sectors, contributing to Brazil’s broader energy transition. CMAA is a leading Brazilian agribusiness company specializing in the production of sugar, ethanol, and bioelectricity. With operations concentrated in the Triângulo Mineiro region, CMAA has the capacity to process over 10 million tons of sugarcane annually, making it a key player in Brazil's bioeconomy. GEOMIT is a joint venture established in April 2024 between Mitsui Gás e Energia do Brasil (Mitsui Gás) and Geo bio gas&carbon (Geo). GEOMIT combines Mitsui Gás’s unparalleled presence in Brazil’s gas infrastructure — as a direct and indirect shareholder in 13 local gas distribution companies — with Geo’s proprietary and innovative biogas technologies, developed to efficiently convert solid and liquid agribusiness residues into high-quality biomethane. This collaboration will focus on valorizing organic residues such as vinasse, filter cake, and bagasse, transforming them into clean energy through an advanced and sustainable anaerobic digestion process. The resulting biomethane will help diversify the energy mix in Minas Gerais, reduce greenhouse gas emissions, and support the sustainable growth of Brazil’s agribusiness sector. The MOU represents a shared commitment to promoting the circular economy, creating local jobs, and scaling up renewable gas solutions across Brazil’s major sugarcane-producing regions. For further information, please contact: GEOMIT Email: ruy.barata@agenciafr.com.br Phone: +55 11 97108-0988 CMAA Email: Isabella.magri@cmaa.ind.br Phone: +55 34 9830-3248

Em uma cerimônia de grande prestígio, a Geo Bio Gas & Carbon foi reconhecida no MasterCana Brasil & Award 2024, uma das premiações mais renomadas e respeitadas do setor sucroenergético. O evento, que celebra as inovações e conquistas do setor, reconheceu a Geo por seu trabalho pioneiro e comprometido com soluções sustentáveis no mercado de biogás e biometano. Maurício Baldi, Diretor de Sucro e Engenharia, e Renato Barnabé, Diretor Financeiro, representaram a empresa na premiação, recebendo o prêmio em nome de toda a equipe. O MasterCana Brasil & Award é uma referência para o setor, premiando as empresas que se destacam pela excelência operacional, inovação tecnológica e contribuição significativa para o desenvolvimento do setor sucroenergético. A Geo Bio Gas & Carbon, especializada na produção de biogás e biometano, foi reconhecida por sua atuação estratégica, que não só impulsiona a sustentabilidade, mas também promove a evolução do mercado de energia renovável no Brasil. Este prêmio é um reflexo do compromisso contínuo da empresa com a sustentabilidade e a inovação. A Geo tem se destacado por investir em soluções tecnológicas de ponta, como o desenvolvimento de projetos inovadores para a produção de biogás e biometano a partir de resíduos orgânicos. Essas soluções não apenas contribuem para a descarbonização e redução de gases de efeito estufa, mas também estão revolucionando o setor energético, fornecendo alternativas mais limpas e eficientes de geração de energia. A importância desse reconhecimento vai além do prêmio em si, pois reforça o papel da Geo como uma das líderes no mercado de biocombustíveis e energia renovável no Brasil. O prêmio destaca o impacto positivo da empresa no setor, que é refletido em sua contribuição para a evolução do mercado de biogás e biometano, setores fundamentais para a transição energética do país. Com a crescente demanda por fontes de energia mais limpas e sustentáveis, a Geo tem se posicionado como um exemplo de como inovação, responsabilidade ambiental e compromisso com a qualidade podem gerar resultados excepcionais. O MasterCana Brasil & Award 2024 é a confirmação de que a Geo está no caminho certo, impulsionando mudanças significativas no setor e impactando positivamente a indústria de energia renovável. A Geo segue firme em sua missão de promover um futuro mais sustentável, com foco na transformação do mercado de biogás e biometano, e continuará trabalhando em novas soluções que contribuem para a descarbonização e para o desenvolvimento de tecnologias que beneficiem a sociedade e o meio ambiente. O prêmio é, sem dúvida, um marco importante na história da empresa, que segue sua trajetória de sucesso e crescimento, com o objetivo de se consolidar como referência mundial em energia limpa e renovável.

Foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com vetos, a Lei 14.993, de 2024, que regulamenta e cria programas de incentivo à produção e ao uso de combustíveis sustentáveis, como o diesel verde e o biometano, conhecidos como combustíveis do futuro. A publicação consta na edição de quarta-feira (9) do Diário Oficial da União. Entre outras medidas, a nova legislação também altera os percentuais de mistura de etanol na gasolina, que passará a ter um mínimo de 22% do biocombustível, podendo chegar a até 35%. O PL 528/2020, que originou a norma, foi aprovado no Senado em setembro, na forma de um substitutivo apresentado pelo relator, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Biodiesel De acordo com a lei, o novo percentual de mistura de etanol à gasolina será de 27%, com variação entre 22% e 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, de 18% de etanol. O biodiesel poderá ser acrescentado ao diesel derivado de petróleo em um ponto percentual de mistura anualmente a partir de março de 2025 até atingir 20% em março de 2030. Caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definir o percentual da mistura, que poderá ficar entre 13% e 25%. Desde março deste ano, o biodiesel é misturado ao diesel de origem fóssil no percentual de 14%. A adição voluntária de biodiesel em percentual superior ao fixado será permitida para transporte público, transporte ferroviário, navegação interior e marítima, frotas cativas, equipamentos e veículos usados em extração mineral e geração de energia elétrica, além de tratores e maquinários usados na agricultura. Mas a alteração deverá ser informada à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Dióxido de carbono Outra novidade em relação à matriz energética atual é que a ANP vai regular e fiscalizar os combustíveis sintéticos, produzidos a partir de rotas tecnológicas, a exemplo de processos termoquímicos e catalíticos, e que podem substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil. O texto também incumbe a ANP de regular a atividade da indústria da estocagem geológica de dióxido de carbono e autoriza a Petrobras a atuar nas atividades relacionadas à movimentação e estocagem de dióxido de carbono, à de transição energética e à de economia de baixo carbono. Empresas autorizadas pelo poder público poderão realizar atividades de movimentação, captura e estocagem geológica de gás carbônico. A estocagem será exercida por meio de contrato de permissão por prazo de até 30 anos, renovável por igual período se cumpridas as condicionantes. As empresas que realizarem captura e estocagem geológica de gás carbônico deverão seguir diretrizes diversas, tais como: Segurança e eficácia do armazenamento; Suporte à realização de auditorias e fiscalização; Eficiência e sustentabilidade econômicas; Adoção de técnicas segundo melhores práticas da indústria e considerar as peculiaridades locais e regionais; Integração de infraestruturas, serviços e informações geológicas e geofísicas para a gestão eficiente dos recursos naturais envolvidos nessa atividade. Todas as atividades serão reguladas e fiscalizadas pela ANP, até mesmo o encerramento das atividades de injeção de dióxido de carbono e o monitoramento pós-fechamento do local. Diesel verde Quanto ao Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV), o CNPE fixará, a cada ano, a quantidade mínima de diesel verde a ser adicionado ao diesel vendido ao consumidor final. Para definir o volume mínimo na mistura, o conselho deverá analisar as condições de oferta de diesel verde, incluídas a disponibilidade de matéria-prima, a capacidade e a localização da produção, o impacto da participação mínima obrigatória no preço ao consumidor final, e a competitividade nos mercados internacionais do diesel verde produzido no Brasil. O diesel verde costuma ser confundido com o biodiesel, que também é um combustível limpo, mas com propriedades distintas. O biodiesel é um éster de ácidos graxos, obtido a partir da reação de óleos ou gorduras com um álcool. Já o diesel verde, apesar de também ser obtido a partir de óleos ou gorduras, é um hidrocarboneto parafínico produzido a partir de diversas rotas tecnológicas, como hidrotratamento de óleo vegetal e animal, e que pode ser utilizado em motores do ciclo diesel sem adaptações. O diesel verde ainda não é produzido no Brasil. A primeira biorrefinaria desse combustível está sendo construída em Manaus e tem previsão para início de operação em 2025. Aviação Por meio do Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (Probioqav), a lei também incentiva a pesquisa, a produção e a adição no querosene das aeronaves do chamado combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). Em 2027 e 2028, as companhias aéreas deverão diminuir a emissão de gases do efeito estufa em no mínimo 1% ao ano. A partir de 2029, a meta de redução aumenta um ponto percentual anualmente até 2037, quando deverá atingir pelo menos 10%. A redução da emissão de gases de efeito estufa poderá ser feita por meio da mistura do SAF ao combustível regular da aviação ou por outros meios alternativos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) poderá dispensar da obrigação empresas sem acesso ao combustível sustentável nos aeroportos que operam. Biometano O texto cria ainda o Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano, para incentivar a pesquisa, a produção, a comercialização e o uso do biometano e do biogás na matriz energética brasileira. O CNPE definirá metas anuais para redução da emissão de gases do efeito estufa pelo setor de gás natural por meio do uso do biometano. A meta entrará em vigor em janeiro de 2026, com valor inicial de 1% e não poderá ultrapassar 10%. A redução de emissões poderá ser comprovada pela compra ou utilização de biometano ou pela compra de um Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB), de livre negociação e emitido pelos produtores ou importadores desse produto. Companhias que não cumprirem a meta anual estão sujeitas ao pagamento de multa, que pode variar entre R$ 100 mil e R$ 50 milhões. Pequenos produtores e pequenos importadores de gás natural estão excluídos da obrigação. Vetos O presidente Lula vetou os trechos que tratavam das diferenças entre critérios contábeis que poderiam impactar a arrecadação. Também foram retirados os artigos sobre a compra de biometano por comercializadores e importadores de gás natural e sobre a regulamentação de atividades de captura e armazenamento de dióxido de carbono. Um dos artigos vetados foi o 24, que tratava da forma de tributação do CGOB. O trecho dizia que eventuais diferenças decorrentes dos métodos e dos critérios contábeis previstos na legislação comercial em relação às situações estabelecidas na Lei dos Combustíveis do Futuro não teriam efeito na apuração de tributos federais. O veto se deu a partir do entendimento contrário dos ministérios da Fazenda e de Minas e Energia. Ambos afirmaram que o texto causaria insegurança jurídica pela sobreposição com o que está previsto na Lei 12.973, de 2014. Outros dois pontos vetados pelo presidente da República definiam diretrizes para a aquisição de biometano por comercializadores e importadores de gás natural para assegurar o cumprimento da adição de biometano ao gás natural, além da regulação e autorização das atividades relacionadas à captura e à estocagem geológica de dióxido de carbono. Agora, os vetos presidenciais serão enviados para a análise do Congresso Nacional. No Parlamento, os congressistas podem manter ou derrubar os vetos, com a manutenção do texto original aprovado anteriormente. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) Fonte: Agência Senado